Praga

Gostava de me confessar a vós, que me ledes desde aqui há atrasado ou mesmo há mais tempo que isso. Quero dizer-vos que sim, sou um praguejador convicto, julgo que um belo chorrilho de turpilóquios na altura precisa resolve uma discussão infrutífera e é mais eficaz que dois anos de psicoterapia e Prozac.
Ora, de entre todos os disparates que me jorram abundantemente da cavidade bucal, acho particular graça a uma que ouvi não sei já onde (abro aqui o parentese para dizer que é este o segredo da originalidade, lembrar-se do que ouviu/leu mas carinhosamente olvidar-se do local no qual ouviu/leu a dita cuja, e feche-se o parentese) e que reza assim:

"Devia nascer-te um castanheiro no recto e ser Outono todo o ano para passares a defecar ouriços!"

Também já me falaram da praga da caganeira, mas afiançaram-me que poderá ter efeitos colaterais...
Contudo, este fim-de-semana, li na Única uma carta aberta do Comendador Marques de Correia ao B16, por causa do problema derivado da questão das citações medievais. Ora nesta carta, são aconselhados vários métodos para convencer os Muçulmanos que ele não tem nada que pedir desculpas. E há uma passagem muito gira:

Por último - e esta parece-me a arma mais eficaz -, ameaças aquele pessoal todo de excomunhão, coisa que só depende de ti e mais ninguém. Se eles nem assim se convencerem, excomunga-los mesmo, para eles verem como é ir para o Inferno e passar o resto da eternidade não com as prometidas virgens mas com uns facínoras a assá-los no espeto e a cantar-lhes a «Camisa Negra» do Juanes em versão mais desafinada e com acompanhamento ao piano do Richard Clayderman.

Sinceramente, acho que vou começar a usar esta...

Nota do Staff: Para os nossos leitores mais jovens, consultem aqui quem é esse tal Richard...