23 setembro 2003

Transportes públicos

No outro dia, estando eu na minha actividade preferida (para os que me não conhecem, informo que é o ócio), dei por mim a utilizar os poucos neurónios que ainda possuo, para congeminar uma teoria. Não que eu seja um grande teórico de seja o que for, mas pronto, aconteceu...

O ponto de partida desta minha humilde teoria é a velha anedota machista que afiança que as mulheres são como os autocarros: ou estão cheios ou não vão para onde queremos. E pensei: “Ó diacho, isto até tem uma certa lógica!”. E resolvi desenvolver a ideia. Ora reparem: há outro aspecto em que as mulheres são semelhantes aos autocarros: se perdemos um, mais cedo ou mais tarde, passa outro que apanhamos e nos leva ao destino.
Há, no entanto, em alguns casos, o problema da espera, que, se demasiado longa, obriga a recorrer a outro tipo de transportes públicos, os táxis; estes transportam-nos onde queremos, havendo no entanto um grande óbice, o preço!
Mas ponderando a questão de forma global, cheguei a conclusão que a situação se aplica a ambos os sexos, independentemente da idade e do credo, o que torna esta teoria perfeitamente democrática! E há ainda a dizer, que todos aqueles que não têm paciência para esperar pelo autocarro, podem sempre escolher um transporte alternativo, o metro por exemplo! Ou então, para os menos abonados financeiramente, porque não ir a pé?

Meditem no assunto, e digam-me o que acham…