28 maio 2006

I've got a ticket to ride!

Bonjour! Soyez bien venus, mes amis français!!! J’aime trop la France! Vous voulez manger un croissant? Non? Je croyais que tous les français mangeaient des croissants, pendant qu'ils regardaient la Tour Eiffel...

Mais bon, on est ici parce que j'ai la bande parfaite pour votre festival! Je vous parle des Blasted Mechanism! Ou, d'une façon dont vous comprenez, les "Blàh Stède Mai Kenisme"... Et ils sont parfaits parce que les français sont capables de dire son nom et le reste de l'Humanité arrive à le comprendre! Vous êtes sûr que vous ne voulez rien à manger? Peut-être une baguette, avec du fromage?

Une autre raison de la perfection des "Blàh Stède Mai Kenisme" est la façon dont ils s'habillent! Est-ce que j’ai déjà dit que j’aime la France? Oh, cette tête n’est plus la même, dès que leurs vêtements sont très futuristes et ce-ci prouvera à tous ces ‘avecs’ que les portugais sont plus évolués qu’eux même, ce que les fera changer…

Finalement, et celle-ci est la plus forte raison, vous devrez choisir les "Blàh Stède Mai Kenisme", pour apprendre aux français ce qui est la musique!

Vive le Portugal!

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21 maio 2006

Precisamente 32 meses depois...

... dá-se uma verdadeira revolução no layout desta espelunca! Revolucionariamente clean, abandona todas as cores para se cingir ao branco. Ainda mais MSIE friendly, (para todos os que ainda insistem em usá-lo... Mudem para Firefox!!!) É natural que ainda haja ajustamentos a fazer; fachabor de avisar se houver problemas de visualização. E agora, no verdadeiro espírito de televendas, imaginem que são 4 da manhã e vejam a diferença...

Antes


Depois

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18 maio 2006

Fim das Piadas Fáceis nº3

A Shakira não pára de me surpreender...
"Oh I won't deny my hips don't lie
And I am starting to feel it's right
All the attraction, the tension
Don't you see baby, this is perfection
Shakira, Shakira"

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15 maio 2006

Scolari meets Morangos com Açúcar

Minutos antes disto...
- Oh Gigi, estou arreliado! O Gugu diz que eu não falo com ele, não lhe digo quem vou convocar!
- Mas ele tem razão Fifi, tu não lhe dás cavaco, limitas-te a dizer que tu é que mandas, que estás por cima dele e por baixo de mim na hierarquia...
- Mas como, como é que eu posso falar com o o Gugu? Ele vai aos jogos, ver os jogadores, vai treinar para o campo... Nunca sei onde o posso encontrar! Além disso, ele cortou o bigode, e eu não falo para pessoas sem bigode!
- Fifi, amigo, os jogadores também não têm bigode!
- Pois não Gigi, por isso é que não falo com eles, excepto o Costinha e o Figo, que com aquela barba de 3 dias ficam tão sexy!
- Ai, valha-me S. Dino! E por que raio não convocaste o Ricardo Quaresma? O do Porto?
- Mas eu convoquei Gigi! É um miúdo assim a dar para o moreno...
- Não Fifi, não está na convocatória! Esse é o Ricardo COSTA!
- Ah, é tudo igual, tudo igual! Costa, Quaresma, Porto, tudo igual! Que raio de país, nunca mais vou para Inglaterra!

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12 maio 2006

"Questões que me apoquentam" nº 5

ESPECIAL 13 DE MAIO - 2

Não devia haver um ranking de quilometragem mínima a fazer para atingir certo e determinado milagre?

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"Questões que me apoquentam" nº 4

ESPECIAL 13 DE MAIO

Se um habitante de Fátima fizer uma promessa de ir a Fátima a pé se a "Senhora" lhe conceder uma graça, isso é válido? Ou tem que ir até Arcos de Valdevez e começar daí?

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04 maio 2006

Conversas com chá preto

Eu queria ser forte, aguentei uns tempos, mas o facto é que o vício estava lá, esteve sempre lá. E eu não resisti. Sou um fraco... um traste... um vendido. É verdade, voltei a meter-me no chá preto! Depois de mais de um ano, não resisti ao seu apelo! E enquanto o bebericava e deglutia uma torrada sem manteiga, aproveitei para conversar com o Sr. Acúrcio Paco Valenciano, um homem com uma vida sui generis.

Pois... Não Sei!!!: Boa tarde senhor Acúrcio, como está o seu cházinho?

Acúrcio Paco Valenciano:
Não está mau. É uma bebida um bocado rabiló, mas eu até gosto. Por falar em rabiló, eu sei que vocês têm um moçambicano guardado na arrecadação... será que eu podia, sei lá, tirar-lhe as teias de aranha?

PNS:
Julgo que isso não será possível, o Justino da Gaita Grande foi requisitado pelo Governo, não sei muito bem porquê, mas falaram em que lembrava o Quénia ao Zé... Não percebi!

APV:
Ah, que pena...

PNS:
Mas vamos prosseguir; comecemos pelo seu nome. Ao ter escolhido um nome fictício tão estúpido como esse para proteger a sua verdadeira identidade, deve ter algo muito podre no seu passado...

APV:
Por acaso tenho aqui um podre num dente, mas estou à espera da consulta da caixa vai para 6 meses! É uma miséria! Se eu pagasse impostos, ficava indignado! Mas em relação ao nome, não é fictício, foi mesmo assim que os meus paizinhos me baptizaram. Aliás, esse é o primeiro dos meus traumas...

PNS:
Compreendo. Mas sei que esse passou a ser o menor dos seus problemas, quando atingiu a adolescência.

APV:
Sim, quando cheguei a puberdade, as hormonas começaram aos saltos e, como é natural, começou a nascer-me barba.

PNS:
Sim, aconteceu o mesmo com a D. Esmeraldina Eloi, ela aos 13 anos parecia o Panoramix.

APV:
Pois, para evitar isso, comecei a fazer a barba. Mas aquilo era uma desgraça tão grande, ficava tão mal e com tantos cortes, que fui perguntar à minha mãe como é que ela fazia quando a depilação corria mal.

PNS:
E porque não perguntou ao seu pai?

APV:
Nessa altura ele já tinha partido...

PNS:
Lamento, não sabia que era órfão.

APV:
E não sou, ele partiu para o Burkina Faso, onde tinha um fogacho com um rinoceronte albino.

PNS:
Compreendo. E então qual foi o conselho que a sua mãe lhe deu?

APV:
Nunca abater um rinoceronte, podia ser a minha madrasta!

PNS:
Não, em relação à barba!

APV:
Ah! Ela disse-me que quando a depilação ficava mal feita, que usava collants para disfarçar. Então não fui de modas: fui à retrosaria e comprei umas collants - bem bonitas por sinal, que iam com o meu tom de pele - e enfiei-as na cabeça.

PNS:
Isso parece-me um bocado parvo, e também muito pouco discreto.

APV:
De facto, não foi muito discreto, porque mal eu meti aquilo na cabeça, a senhora levantou as mãos e deu-me o dinheiro todo da caixa. Eu agradeci e fui a pensar naquilo para casa, enquanto toda a gente no autocarro metia as carteiras na minha mochila.

PNS:
Deve ter chegado a casa derreadinho, com o peso!

APV:
Ui, nem queira saber! Vinha tão desvairado que me virei e disse: "Acú" - os próximos chamam-me assim - "Acú, vais-te vingar da humanidade e ser ladrão!"

PNS:
Foi nesse momento que o Acú decidiu...

APV:
Então, que confianças são essas??? Até parece que partilhámos a mesma meretriz rançosa!

PNS:
Peço, de facto, desculpa pelo abuso. Foi, portanto, nesse momento que o Sr. Acúrcio decidiu que ia enveredar pelo mundo do crime.

APV:
Foi, foi aí, e andei nessa vida uns tempitos. Até que conheci a mulher da minha vida e casámos. Aí larguei esta vida.

PNS:
Deduzo que tenha sido um casamento feliz.

APV:
Foi... Quer dizer, as primeiras três semanas foram boas. Ela ensinou-me a barbear, recomendou-me uma Philishave igual à dela e tudo correu bem. Os quinze anos a seguir é que foram do cacete para a aturar... A vida sexual então era um tédio! Era uma vez por semana e nas semanas boas!

PNS:
Realmente assim é complicado manter um casamento...

APV:
Nem imagina! Felizmente, a partir do dia em que fizemos 15 anos de casado, tudo mudou! Nessa noite não se queixou, e desde aí era às 3 e 4 vezes por semana!

PNS:
Era? Não me diga que sucedeu alguma coisa à sua esposa...

APV:
Faleceu.

PNS:
Peço desculpa. O senhor não tem tido uma vida fácil, está carregado de sofrimento! A sua esposa faleceu há muito tempo?

APV:
Há algum, sim... Ora deixe-me cá ver... Portanto, foi no dia em que fizemos 15 anos de casamento!

PNS:
Hum, ok. Foi por essa altura que começou a sua carreira como camionista?

APV:
AHAHAHAHAH, deve estar a brincar comigo... Nessa altura eu era um lingrinhas, não tinha pança nem usava camisolas de alças. E pior, não sabia conduzir com o braço de fora, para bronzear do ombro para baixo!

PNS:
E onde aprendeu isso tudo?

APV:
Aprendi na altura em que trabalhava num fornecedor de internet. Sabe, é que sempre me fascinou aquela placa que os camionistas pôem no pára-brisas com o nome, aquilo é quase um IP! Cada neon tem um significado muito próprio...

PNS:
Mas da internet para os camiões, não é um salto gigantesco? Parecem dois mundos diametralmente opostos!

APV:
Mas não são. Repare, hoje em dia, a internet é como uma grande casa de alterne: deixam entrar, colocam um qualquer serviço a disposição (uma Svetlana, para experimentar), deixam dar um apalpão na nádega esquerda, para constatar que é rijinha e que merece o esforço, quando chega a altura de "subscrever o serviço", pagamos um balúrdio!

PNS:
De facto, é uma metáfora interessante.

APV:
Pois, e repare: quem é que percebe mais de rameiras que camionistas e taxistas? Ninguém!

PNS:
E hoje, diria que é um homem feliz?

APV:
Sim, sou de facto feliz. Conduzo um bonito camião que coaxa em vez de apitar - quer dizer, parece mais um peido, por isso é que eu o escolhi! - e tenho uma placa com o meu nome escrito em linguagem hexadecimal.

E foi mais ou menos isto que se passou, num salão de chá perto de si...

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